La noticia que a continuación se presenta es interesante. Benedicto XVI pide a los obispos católicos poner más empeño en el trabajo con los católicos pues a leguas se ve que las iglesias protestantes les están quitando sus "ovejas".
Por tal razón les invitamos a leer este artículo, aunque está en portugués, puede ser leída con nuestro traductor google.
A visita Ad limina apostolorum (“Aos túmulos dos apóstolos”) é uma obrigação dos bispos católicos, que a cada cinco anos vão aos locais onde estariam enterrados São Pedro e São Paulo e se encontram com o papa. Mas a ida de bispos do Sergipe e da Bahia ao Vaticano, no início do mês, fugiu da rotina por conta de um apelo de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI. Ele exigiu um esforço maior para trazer ex-fiéis de volta ao rebanho católico no Brasil. “Às vezes os batizados não são suficientes. As pessoas se tornam facilmente influenciáveis e donas de uma fé frágil”, disse o papa.
O que tem movido tantos brasileiros para igrejas pentecostais e evangélicas num país tradicionalmente católico, onde papas costumam ser recebidos por multidões? O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, com 140 milhões de fiéis, mas quase 20 milhões deixaram a Igreja Católica entre 1994 e 2007, segundo o instituto Datafolha. “A concorrência é muito grande. Em Juazeiro, existem dez padres e 200 pastores”, afirma dom José Geraldo da Cruz, bispo presente ao encontro com Bento XVI. “Ele nos disse que temos de estar mais próximos. Mas fica difícil.” O teólogo Leonardo Boff, que foi punido nos anos 80 e deixou a Igreja por sua defesa da Teologia da Libertação, diz que a linguagem usada nas missas e os escândalos de abuso sexual contribuem para desgastar a imagem da instituição. “A Igreja tem uma visão muito abstrata da realidade. O povo não entende. E os casos de pedofilia são uma completa desmoralização.” Em visita na semana passada ao Reino Unido, onde houve várias denúncias de abusos, Bento XVI disse que “as autoridades da Igreja não foram suficientemente rápidas para tomar as medidas necessárias” (leia a coluna de Christopher Hitchens) .
A pedagoga carioca Regina da Silva, de 28 anos, trocou há 14 a Igreja Católica pela Adventista. “Aqui, se preocupam com nossa saúde, a vida amorosa, a alimentação”, diz ela. Para Marcelo da Graça, outro ex-católico e hoje líder da Assembleia de Deus na Penha, bairro do Rio de Janeiro, o culto católico é entediante para os jovens. “Na Assembleia, cultuamos um Deus alegre; na católica, um Deus morto na cruz.”
As mudanças capitaneadas por padres “modernos”, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo, são consideradas evoluções para quem deixou o catolicismo. O movimento carismático do Brasil arrasta multidões a cultos e shows. Mas Bento XVI se opõe a essa linha. “Ele tem razão. Não é a casca que faz o conteúdo. Não podemos ter algo imóvel, tampouco precisamos de puras coreografias”, diz dom José Geraldo. Por enquanto, a Igreja ainda tenta descobrir uma forma de fazer com que o apelo de Bento XVI não fique restrito a um encontro protocolar com bispos no interior do Vaticano
Fuente:
No hay comentarios:
Publicar un comentario